quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Lockdown no baixo amazonas continua !

 

Estado mantém lockdown no Baixo Amazonas devido ao avanço das internações por Covid-19


Os 14 municípios da região continuam com medidas mais rigorosas, como a proibição de circulação de pessoas que não comprovem a necessidade de sair de casa

Após reunião na tarde desta quarta-feira (10), entre gestores do Projeto Retoma Pará, que envolve várias secretarias, o governo do Estado decidiu manter as medidas restritivas estabelecidas no Decreto Estadual 800/2020, publicado no último dia 30 de janeiro. Dentre as restrições, o bandeiramento na região do Baixo Amazonas permanece na cor preta. Já são 10 dias de lockdown na região.

A medida, que deve durar por pelo menos mais sete dias, foi adotada devido ao alto número de internações de pacientes com Covid-19, ainda registrado no Baixo Amazonas. Para garantir assistência à população, nesta quarta-feira também foram abertos mais 10 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), atingindo 61 leitos de UTI na unidade, além de 35 clínicos.

 


“Hoje, nós temos uma situação muito sensível no nosso Estado. Nos preocupam várias regiões, por isso a decisão em conjunto do corpo técnico com o governador foi de manter por mais sete dias o lockdown na região do Baixo Amazonas, e manter a bandeira laranja nas demais regiões do Estado”, explicou o secretário de Estado de Saúde pública, Rômulo Rodovalho.

Variante do vírus - Hoje, o governo também confirmou mais nove casos da nova variante de Covid-19 nos municípios de Santarém, Óbidos e Monte Alegre, todos no Oeste do Estado. O Pará já contabiliza 11 casos confirmados da nova variante.

Com o lockdown, os 14 municípios da região suspendem todas as atividades não essenciais e restringem, ao máximo, a circulação de pessoas. Os municípios afetados são: Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Santarém e Terra Santa. A medida foi tomada pelo governo do Estado para conter o avanço da Covid no Oeste do Pará.

“Nosso grupo, em conjunto com a equipe da Central de Regulação de leitos da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública), faz projeções sobre a quantidade necessária de leitos de UTI em cada uma das regiões de saúde, podendo, assim, projetar com antecedência cenários de demandas de leitos de UTI, e apoiar o Estado na tomada de decisão e na alocação técnica dos recursos hospitalares, contribuindo para a preservação da vida dos paraenses. Dessa feita, medidas restritivas, como as adotadas pelo governo do Estado, são necessárias para controlar o avanço do vírus, reduzir as taxas de contágio e, por conseguinte, causar menos pressão no sistema de saúde do Pará”, avaliou Jonas Castro, pró-reitor adjunto de Extensão e docente da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), e também coordenador do Grupo de Pesquisa Boletim Covid-PA.

 


De acordo com o decreto, os municípios em lockdown devem adotar a proibição de circulação de pessoas, exceto por extrema necessidade, sendo permitido neste caso o deslocamento de apenas um membro da família ou por unidade residencial, que poderá ser acompanhado por uma criança.

Restrições mais severas - Durante a vigência do decreto, a orientação é que o deslocamento seja feito somente para compra de alimentos, medicamentos, produtos médicos ou de higiene pessoal; para exames e consultas médico-hospitalares, e operações de saque e depósito bancário. Está permitida a realização de trabalho e atividades consideradas essenciais, conforme lista estabelecida no próprio decreto, e acompanhar a consultas e exames médicos pessoas com problemas de saúde. Em todos estes casos, é obrigatória a comprovação do motivo da saída.

Serviços de táxi, mototáxi e de transporte por aplicativo de celular estão permitidos nos municípios, porém deve ser exigida dos passageiros a comprovação do motivo da circulação.

As atividades religiosas deverão ser realizadas de forma remota e ficam proibidas reuniões em ambientes públicos ou privados, independentemente do número de pessoas, inclusive da mesma família que não coabitam. Da mesma forma, ficam suspensas visitas em casas e prédios, exceto no caso de pessoas exercendo atividade essencial.

Estabelecimentos que desempenham serviço ou atividade essencial podem funcionar, seguindo os protocolos obrigatórios de segurança, assim como feiras de rua e serviços delivery, sem restrição de horários, de alimentos in natura ou industrializados, incluindo: comida pronta, medicamentos, produtos médico-hospitalares, de higiene pessoal e de limpeza.

Noticias:https://www.agenciapara.com.br/noticia/25058

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Fim do auxilio pode levar milhões a extrema pobreza.

 Fim do auxílio emergencial pode levar até 3,4 milhões para extrema pobreza

Se nada for colocado no lugar do Auxílio Emergencial para amparar os mais vulneráveis, até 3,4 milhões de brasileiros podem cair na extrema pobreza

Morador da rua Meu Destino, Anderson cogita dar a casa como garantia, em um empréstimo, para comprar comida; Hudson voltou a morar com os pais para enfrentar um câncer; Lucimar deixou o isolamento e vende máscaras na rua para sustentar o filho. Com o fim do auxílio emergencial no ano passado, e se nada for colocado no lugar para amparar os mais vulneráveis, até 3,4 milhões de brasileiros a mais, como eles, podem cair na extrema pobreza - sobrevivendo com menos de US$ 1,90 por dia (algo como R$ 10), a linha de corte definida pelo Banco Mundial.

De acordo com uma pesquisa do especialista em política social Vinícius Botelho, publicada pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), com isso, a pobreza extrema neste ano pode ser maior do que a verificada no País antes da covid-19.

Nesse cenário, o número total de pessoas na extrema pobreza chegaria a 17,3 milhões em 2021, segundo os conceitos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento levaria o País ao pior patamar de pobreza desde o início da pesquisa, em 2012.

"Se nada for feito, a política social vai continuar com a mesma potência que em 2019, mas em uma realidade completamente diferente", diz Botelho, ex-secretário dos ministérios da Cidadania e do Desenvolvimento Social. "Durante a pandemia, as pessoas perderam a renda do trabalho. Com o auxílio, essa queda foi compensada, mas, como não há alternativa para 2021, podemos cair em uma situação pior do que antes. É como se o Brasil tivesse feito um 'voo de galinha' na redução da pobreza."


De 2012 a 2019, a variação das taxas de pobreza decorreu da dinâmica econômica - quando o País crescia, a pobreza era reduzida e vice-versa. No ano passado, no entanto, o auxílio emergencial (de cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300) serviu para que a potência da política social aumentasse muito.

Desigualdade

Um outro levantamento, do pesquisador Daniel Duque, do Ibre/FGV, aponta que a desigualdade deve aumentar quase 10%, por conta do fim do auxílio, e que 2020 deve ser um ano perdido na redução das diferenças sociais. O Índice de Gini (medidor da desigualdade, em que quanto mais próximo de 1, pior é a distribuição de renda) estava em 0,494 em novembro passado. Sem o auxílio, o indicador iria a 0,542 nas mesmas condições daquele mês.

Isso se daria porque a renda da população, em novembro, chegou a R$ 1.286, em média - patamar 5,8% maior, em termos reais, que o observado em maio, no início do pagamento das parcelas do benefício emergencial, segundo a Pnad-Covid, pesquisa feita pelo IBGE durante a pandemia, mas com metodologia diferente da Pnad Contínua.

Duque lembra que a desigualdade tinha caído em 2019 pela primeira vez desde 2014. "O saldo do ano passado, no entanto, deve empatar com o de 2019. A pandemia deve impedir a queda da desigualdade", diz.

Com o fim do auxílio, o governo começa a discutir formas de ampliação do Bolsa Família, mas, entre os economistas, a avaliação é de que algo já deveria ter sido proposto. Pressionado para retomar o pagamento do auxílio, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou na semana passada a possibilidade de estender o benefício. "Se pagar R$ 5 mil por mês, ninguém trabalha mais", disse.

."É absurdo ele dizer que não pode fazer nada", protesta o ambulante Hudson Moreira, de 49 anos. Com câncer, ele dependia do auxílio. Sem o benefício, agora conta com a aposentadoria dos pais, enquanto espera o fim da pandemia. "Infelizmente, votei nele e me arrependo. O presidente precisa lembrar que está lidando com vidas. E a pandemia é séria, não é um resfriado."

Acabar com o auxílio emergencial é jogar de novo essas pessoas na pobreza ou na informalidade, avalia a professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Úrsula Peres. "Esse boom de recursos movimentou a economia, impedindo uma queda drástica do consumo e beneficiando as finanças estaduais e municipais."

Na última semana, o Estadão mostrou que o governo prepara uma medida provisória (MP) para reestruturar o Bolsa Família. A perspectiva é que sejam unificados benefícios já existentes, além do reajuste de valores e a criação de bolsas por mérito. Assim, 14,5 milhões de famílias seriam contempladas, ante as atuais 14,3 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


 Noticia:https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/1767087/fim-do-auxilio-emergencial-pode-levar-ate-3-4-milhoes-para-extrema-pobreza

 

 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

justiça chinesa condena mulher por da noticia sobre covid-19.

 Handout picture of citizen-journalist Zhang Zhan

China condena jornalista a 4 anos de prisão por relatar vírus em wuhan.

Um tribunal chinês impôs hoje (28) uma pena de quatro anos de prisão a uma jornalista que noticiou da cidade de Wuhan, no auge do surto de coronavírus do ano passado, acusando-a de "induzir brigas e provocar confusão", disse o advogado da condenada.

Zhang Zhan, de 37 anos, a primeira jornalista cidadã que se sabe ter sido julgada, é parte de um punhado de pessoas cujos relatos em primeira mão de hospitais lotados e ruas vazias pintaram um quadro mais sombrio do epicentro da pandemia do que a narrativa oficial.

"Não entendo. Tudo que ela fez foi dizer algumas palavras verdadeiras, e por isso pegou quatro anos", disse Shao Wenxia, a mãe de Zhang, que acompanhou o julgamento com o marido.

O advogado de Zhang, Ren Quanniu, disse à agência de notícias Reuters: "Provavelmente apelaremos".

"A senhorita Zhang acredita que está sendo perseguida por exercitar sua liberdade de expressão", havia dito ele antes do julgamento.

Governo tenta minimizar

 Críticos dizem que a China fez com que o julgamento de Zhang acontecesse durante as festas de fim de ano ocidentais deliberadamente para minimizar a atenção e a vigilância do Ocidente.

"A seleção do período sonolento entre o Natal e o Ano Novo sugere que até Pequim está constrangida por condenar a jornalista cidadã Zhang Zhan a quatro anos de prisão por ter registrado a versão sem censura do surto de coronavírus de Wuhan", tuitou Kenneth Roth, diretor-executivo da entidade Human Rights Watch, sediada em Genebra.

As críticas à maneira como a China lidou inicialmente com a crise foram censuradas, e pessoas que contaram o que estava acontecendo, como médicos, foram advertidas. A mídia estatal creditou o sucesso do país na contenção do vírus à liderança do presidente Xi Jinping.

 O vírus se disseminou em todo o mundo, já infectou mais de 80 milhões de pessoas e matou mais de 1,76 milhão, paralisando as viagens aéreas, enquanto nações erguiam barreiras de proteção que transtornaram indústrias e meios de subsistência.

Em Xangai, a polícia reforçou a segurança diante do tribunal onde o julgamento começou sete meses após a detenção de Zhang, mas alguns apoiadores não se intimidaram.

Um homem de cadeira de rodas, que disse à Reuters que saiu da província central de Henan para mostrar apoio a Zhang como irmão de fé e cristão, escreveu o nome dela em um pôster, mas foi afastado por policiais.

Jornalistas estrangeiros foram impedidos de ingressar no tribunal "devido à epidemia", disseram autoridades de segurança da corte.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-12/china-condena-jornalista-4-anos-de-prisao-por-relatar-virus-em-wuhan

 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

POLICIA


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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Simão Jatene destaca ações do governo do Estado



16/09/2013
No programa de rádio “Prestando Contas” desta segunda-feira (16), o governador Simão Jatene destacou os investimentos feitos nas obras e equipamentos da Unidade Materno-Infantil Dr. Almir Gabriel, a nova Santa Casa, inaugurada nesta segunda. O chefe do Executivo também ressaltou o trabalho de cada operário envolvido e os benefícios que o complexo hospitalar, o maior do gênero no país, proporcionará à população. O programa vai ao ar diariamente, de segunda a sexta-feira, às 7 horas.
A nova unidade materno-infantil recebeu R$ 170 milhões em investimentos, dos quais R$ 122 foram em obras e cerca de R$ 50 milhões, em equipamentos. “Desse total, R$ 135 milhões foram financiados pelo Tesouro do Estado, ou seja, pelas contribuições dos próprios paraenses. Os outros R$ 35 milhões são recursos do governo federal”, informou Simão Jatene.
O governador ainda agradeceu aos operários que participaram da construção do hospital. “O nome de todos está gravado em uma placa de homenagem, como já foi feito em outras construções do governo do Estado. Uma obra como essa não é realizada por uma única pessoa, mas sim por muitas mãos e muitos corações”, declarou.
“Como servidor público que sou, estou orgulhoso por esse momento. Até porque, a Santa Casa já foi alvo de falsa foto na tentativa de desqualificá-la. Digo que ela será objeto de amor e paixão por parte dos paraenses. Desejo que dentro do hospital circule apenas o maior remédio contra todos os males: o amor”, frisou o governador.
Simão Jatene também participou da edição desta segunda-feira do programa “Bom Dia Pará”, da TV Liberal. Entre os temas abordados no telejornal, destacaram-se a Lei Kandir, saneamento, trânsito, concursos públicos, saúde e educação. Em cerca de 15 minutos de entrevista, o governador respondeu perguntas do apresentador João Jadson e dos telespectadores do programa.
“É preciso que a população saiba que a cada R$ 10 que o país produz, R$ 6 ficam com a União e os outros R$ 4 são destinados a Estados e município”, explicou. O governador afirmou que, nos primeiros anos da atual gestão, cerca de dez mil concursados foram admitidos. “Paralelo a isso, estamos admitindo todos os aprovados nos concursos que estão prestes a expirar”, garantiu Jatene.